segunda-feira, 13 de junho de 2011

Estudo Panorâmico da Bíblia - Livros Profetas Menores





OS LIVROS DE PROFECIA (2)
OS PROFETAS MENORES: DE OSÉIAS A MALAQUIAS

Texto

Os livros dos profetas menores não esse nome porque os profetas são de uma categoria inferior ou porque o conteúdo de seus livros são de menor importância, são simplesmente porque são livros mais curtos.
           
LIVRO DE OSÉIAS

O autor ou autores, o lugar e o tempo: [Oséias era filho de Beeri (Os. 1:1). Seu nome quer dizer “Salvação” ou “Jeová é a salvação”.]
Este livro abarca um período de setenta anos, desde o não 785 a.C. até o ano 725 a.C. Foi escrito em Israel. Alguns dizem que Oséias se transladou ao reino de Judá em seus últimos dias, mas não há suficiente evidencia para sustentar isso.
O tema: o Deus amoroso busca e salva o Seu povo desgarrado.
O contexto: Durante o tempo em que Oséias era profeta, Israel estava em decadência. O reino se falava em confusão. Tanto os reis como o povo estavam envolvidos em idolatria, adultério, atos malignos, mentira, roubo, assassinato e engano; além disso, se desviaram do conhecimento, violaram as mulheres, se mesclaram com os gentis e traíram seu próprio reino por ganâncias desonestas. (Para mais detalhe sobre este período, veja 2 Reis 15 – 17.) Deus, ao ser levado mais além do limite de tolerância, e ao tendo outra alternativa, declarou “Lo-ammi”, isto é, Israel havia deixado de ser Seu povo.
O pensamento central: Deus mostra a Seu povo rebelde o caminho correto propício a mudança de “Lo-ruhama” (não tendes misericórdia) e “Lo-ammi” (não são meu povo) a “Ru-hama” (tendes misericórdia) e “Ammi” (são meu povo).
O esquema geral: Oséias se casou com uma prostituta e tiveram três filhos. Logo, ela voltou a ser prostituta, mas ele continuou amando-a e voltou a comprá-la. Isto era um sinal de que descobrira a Israel. Israel era de uma origem humilde. Deus não escolheu a Israel porque ele fora boa, senão pelo amor que tinha. O Senhor a repreendeu, mas a seguiu amando. Ele profetizou que ele voltaria a Ele e seria salva.
Sessões: 1) a esposa infiel (caps. 1-3); 2) o povo rebelde (caps. 4-13); a restauração de Israel (cão. 14).


LIVRO DE JOEL

O autor ou autores, o lugar e o tempo: [Joel era filho de Petuel (1:1). Seu nome quer dizer “Jeová é Deus”.] Este livro provavelmente, foi escrito em Judá entre os anos de 870 a.C. e 865 a.C.
 O tema: O arrependimento e o invocar o nome do Senhor trazem salvação e derramamento do Espírito Santo.
O contexto: Por meio de Moisés e Salomão, Deus mencionou a praga dos gafanhotos, mas Seu povo não escutou. Agora, por meio de Joel, Deus advertiu a Seu povo o mesmo, mais uma vez.
O pensamento central: O juízo de Deus virá pronto. Se alguém dentre o povo de Deus se arrepender e se voltar para Deus, receberá a graça e o amor de Deus.
O esquema geral: Joel profetizou que Deus julgaria a Seu povo porque seus corações haviam se afastado de Deus, e porque haviam cometido pecado. Os gafanhotos e suas larvas comeram a vegetação. Os gafanhotos também representam aos exércitos das nações que atacariam a terra santa. Se o povo se arrependesse e invocassem o nome do Senhor, Ele os bendiria. Joel inclusive profetizou a cerca do derramamento do Espírito Santo no dia de Pentecostes e acerca da guerra do Armagedom.
Sessões: 1) a praga dos gafanhotos (cap.1); 2) o dia de Jeová (cap. 2); 3) Israel recebe a benção (cap.3).
          
LIVRO DE AMÓS

O autor ou os autores, o lugar e o tempo: [O profeta Amós era um nativo de Tecoa, do reino de Judá (Am. 1:1).]
O tema: O juízo de Deus introduz a Cristo para que restaure o reino.
O contexto: Jeroboão, rei de Israel, filho de Joás, era famoso tanto na política como na esfera militar. Ele recuperou terra a favor de Israel, mas falhou em dizer que o povo se voltasse para Deus. O povo era idólatra e pecaminoso; por isso, Amós foi levantado por Deus para que profetizasse para Jeroboão.
O pensamento central: Amós recebeu o encargo de comunicar aos israelitas, durante sua era de maior prosperidade, uma solene mensagem de advertência: o juízo de Deus. Neste livro, o trecho de sanar as iniqüidades da nação, equivale a injuria a nação. O juízo dos pecados de indivíduos que efetuará ante o trono, enquanto o juízo dos pecados das nações se efetuará nesta era.
O esquema geral: Deus queria julgar as seis nações que rodeavam a Judá e Israel, a saber, Síria. Filistea, Fenicea, Edom, Amon e Moabe; Deus também queria julgar as nações de Judá e Israel. Portanto, Amós profetizou para repreender e advertir. Como se vê em outros livros de profecia, não importa a severa repreensão e o horrível juízo, ao final espera-se um brilhante futuro aos filhos de Deus. O Senhor os prometeu que seu reino seria restaurado, próspero e estabelecido para sempre.
Sessões: 1) juízo sobra às nações (1:1-2:3); 2) juízo sobre Judá e Israel (2:4-16); 3) a controvérsia entre Deus e a casa de Jacob (3:1-9:10); 4) a prosperidade do reino de Davi (9:11-15).   

LIVRO DE OBADIAS

O autor ou os autores, o lugar e o tempo: [Obadias significa “servo de Jeová”.] Este livro provavelmente foi escrito em Judá em torno do ano 880 a.C.
O tema: o juízo de Edom, o irmão e o inimigo de toda Israel.
O contexto: Edom era descendente de Esaú, maior irmão de Israel. Eles não permitiram a Moisés nem aos filhos de Israel passar por sua terra (Nm. 20:14-21). Eram os inimigos mais cruéis de Israel; inclusive outros inimigos e se alegraram quando Jerusalém foi destruída. Pó esta razão o Senhor queria destruir a Edom.
O pensamento central: o juízo foi efetuado sobre Edom, nação orgulhosa e exaltada e que estava sempre perseguia o povo de Deus. Deus determinou falar a favor de Seu povo e efetuar Seu justo juízo segundo as obras deles.
O esquema geral: [O livro de Obadias é o livro mais breve do Antigo Testamento, mas muito importante. Este livro proclama o futuro e o fim de Edom, inimigo de Israel por gerações. Em nome, os edomitas eram irmão de Israel, mas na realidade eram inimigos cruéis de Israel, pois constantemente tramavam destruir o povo de Deus.]
Sessões: 1) (vs. 1-9); 2) os pecados de Edom (vs. 15-16); 3) o dia de Jeová (vs. 17-21); 4) (vs. 17-21).

LIVRO DE JONAS

O autor e os autores, o lugar e o tempo: [O profeta Jonas, filho de Amitai, era de Gate-heder (Jn. 1:1, 2 Rs. 14:25). Jonas queria dizer “uma pomba” o qual significa que a comissão que Deus deu a Jonas consistia em voar como pomba para pregar o evangelho da paz.
Jonas tipifica a Cristo em dói aspectos: Primeiro, a morte de Cristo, segundo se vê em Mateus 12:40: “Porque como esteve Jonas na barriga do grande peixe três dias e três noites, assim estará o Filho do homem no corações da terra três dias e três noites”. Segundo, o ministério de Cristo, como mostra Mateus 12:41: “... E eis aqui está quem é maior do que Jonas”. Jonas dói enviado a Nínive para pregar a palavra de Deus: Cristo foi enviado ao mundo como a palavra de Deus (Jn. 1:1). Os homens de Nínive se arrependeram porque ouviram a palavra de Deus; enquanto, os que viveram no tempo do Senhor Jesus não quiseram se arrepende, apesar de que tinha entre eles a mesma palavra de Deus. Portanto, os homens de Nínive se levantarão no juízo com esta geração e os condenarão (Mt. 12:41).]
O tema: O Deus amoroso esta para perdoar e salvar a todos os que se arrependam em resposta da pregação do Cristo encarnado, crucificado e ressuscitado.
O contexto: Nínive, a capital de Asiria, era uma cidade má. Deus queria destruir a Nínive, mas amava Suas criaturas. Por isso, Ele enviou a Jonas para que lhes pregasse e dar-lhes mais uma oportunidade de se arrependerem. Jonas não só tipificou a Cristo, como também o povo escolhido de Deus.
O pensamento central: Há três mensagens importantes deste livro: 1) “Deus é somente o Deus dos judeus? Não é também rei dos judeus? Certamente, também dos gentis” (Rm. 3:29); 2) “Deus é amor” e “quer que todos os homens sejam salvos”, não querendo que ninguém pereça” (1 Jn. 4:8; 1 Tm. 2:4; 2 Pe 3:9); e 3) “a salvação é de Jeová” (Jn. 2:9).
O esquema geral: Este livro fala muito sobre a obra de Deus: 1) Jeová chamou a Jonas para que fosse a Nínive para pregar (1:1-2); 2) Jeová fez levantar um grande vento no mar (1:4); 3) Deus fez com que as pessoas que estavam no navio tirassem a sorte, e fez com que a sorte caísse sobre Jonas (1:7); 4) Deus fez com que o mar se tronasse tempestuoso e adverso contra eles, de maneira que não pudessem voltar para terra (1:13); 5) Deus fez com que o mar se aquietasse em seu furor (1:15); 6) Jeová preparou um grande peixe para que engolisse a Jonas (1:17); 7) Deus levou Jonas a se arrepender e orar dentro da barriga do peixe (2:1); 8) deus ouviu a oração de Jonas falando e fazendo com que o peixe cuspisse Jonas em terra firme (2:10); 9) a palavra de Jeová foi a Jonas pela segunda vez (3:1); 10) Deus levou o povo de Nínive a se arrepender (3:5); 11) Deus não levou a cabo o mal que havia dito que lhes seria (3:10); 12) Jeová fez uma pergunta a Jonas (4:4); 13) Deus preparou uma abobreira que serviria de sombra para Jonas (4:6); 14) Deus preparou um verme para que ferisse a planta, e esta secou (4:7); 15) Deus fez com que o sol ferisse a cabeça de Jonas (4:8); 16) Deus preparou um forte vento que fez com que Jonas desmaiasse (4:8); 17) Jeová questionou a Jonas pela segunda vez (4:9); 18) Deus deu uma explicação (4:10-11).
Por que Jonas tentou fugir? Não foi por covardia. Jonas era um profeta muito patriótico. No profundo de seu ser, ele sabia claramente que Asiria era o país mais poderoso desse tempo, e que um dia Israel seria destruída por Asiria. Ele queria ver que Deus julgaria Asiria pelo seu pecado; não queria ver que Asiria se arrependeria, pois Deus teria misericórdia dela. Por isso, apesar de todo o perigo que ele enfrentara, fugiu para Társis para se esconder de Deus.
Sessões: 1) a desobediência de Jonas (cap. 1); 2) o arrependimento de Jonas (cap. 2); 3) a pregação de Jonas (cap. 3); 4) a opinião de Jonas (cap. 4).

LIVRO DE MIQUÉIAS

O autor ou os autores, o lugar e o tempo: [Miquéias de Moriset profetizou nos dias de Jotam, Acaz e Ezequias, reis de Judá (Mq. 1:1). Miquéias foi da mesma época de Isaías, Oséias (Is. 1:1; Os 1:1), e possivelmente de Amós. Seu nome significa: “Quem como Jeová?”.] Seu livro foi escrito em Judá entre os anos 750 a.C. e 710 a.C.
O tema: O perdão que procede do amor de Deus salva, por meio de Cristo, a Seu povo disciplinando e resulta em restauração do reino.
O contexto: Miquéias e Isaías foram profetas da mesma geração. Um estava no campo e outro na corte imperial. É possível que eles tenham se conhecido. O conteúdo de suas profecias era similar: Ambas falam do juízo de Deus sobre Israel e Judá, da vinda de Moisés, e da restauração e reedificação do reino do povo de Deus. Alguns têm sugerido que Miquéias é uma versão condensada de Isaías. Os dois livros têm idéias e pensamentos muito similares (compare 4:1-3 com Isaías 2:2-4).
O pensamento central: Com respeito aos Seus eleitos, Deus tem que: 1) castigá-los, porque Ele se aborrece do pecado; 2) perdoá-los e salvá-los, devido a Sua benigdade; 3) prover a eles restauração e regeneração, por causa de sua aliança.
O esquema geral: neste livro Miquéias [assinalou repetidas vezes a transcendente e incomparável santidade, justiça, amor e misericórdia de deus. Ao final de seu livro ele diz: “Quem, ó Deus é semelhante a Ti...?” (Mq. 7:18). Ele profetizou com respeito ao lugar em que nasceria Cristo, quando se faria homem no tempo, e que as sidas de Sua Deidade seriam desde a eternidade (5:2), que Cristo, o vitorioso Governante, seria a libertação e a pás do povo de Deus (5:2-9); que Seu reino estaria sobre todas as nações e que os povos correriam para o reino (4:1-5), tal como foi profetizado em Isaías (2:2-4).]
Sessões: 1) o castigo (cap. 1-3); 2) a consolação (cap. 4-5); 3) o argumento (cap. 6); 4) o perdão (cap.7).

LIVRO DE NAUM

O autor ou os autores, o lugar e o tempo: [Naum era nativo de Elco (Na. 1:1). Deus lhe deu a visão específica a cerca do Império Asirio, e a destruição de Nínive, sua capital. Embora fosse israelita, profetizou no reino de Judá. Seu nome significa “consolação” ou “vingança”. Suas palavras proféticas estavam cheias de consolação e vingança. Enquanto ao povo oprimido, Deus o consolou por meio dos profetas; enquanto a cruel e violenta Asiria, Deus tomou vingança.] Seu livro foi escrito em torno do ano 713 a.C.
O tema: Deus consola seu povo oprimido e para os cruéis agressores, vingança.
O contexto: Jonas foi a Nínive cerca do ano 862 a.C.. Os homens de Nínive se arrependeram devido à pregação de Jonas. Depois de cento e cinqüenta anos eles voltaram a se distanciar de Deus, e inclusive se rebelaram contra Ele; invadiram a terra santa e blasfemaram contra Deus. Portanto, Deus determinou destruí-los por completo. [Naum profetizou durante o reinado de Ezequias rei de Judá. Para esse tempo, Asiria era a nação mais forte e o mais cruel agressor, e todas as nações do Oriente a temiam. Judá, em especial, temia a Asiria, e havendo visto a queda do reino de Israel, irmão de Asiria (720 a.C.), e a derrota do Egito (714 a.C. veja Isaías 20), atuava cautelosamente por causa deste terrível inimigo. Sob estas circunstancias, Naum se levantou como profeta para consolar o povo de Deus, dizendo-lhes que não temessem e previu a rápida chegada do julgamento de Deus sobre Asiria.]
O pensamento central: O povo que abandona e trai a deus tem um destino espantoso e irremediável, mas o povo que depende de Deus recebe abrigo e esconderijo em tempos de tribulação.
O esquema geral: A profecia do capítulo um descreve como “aos catorze anos de rei Ezequias, subiu Senaquerib rei de Asiria contra todas as cidades fortalecidas de Judá, e as tomou”, em torno do ano 713 a.C. (2 Rs. 18:13). A profecia dos capítulos dois e três se refere à derrota de Asiria em mãos de Babilônia.
Sessões: 1) o juiz (1:1-7), e 2) o juízo (1:8-3:19).

LIVRO DE HABACUQUE

O autor ou os autores, o lugar e o tempo: [Habacuque significa “cingido” ou “aderido”. Quando ele teve problema ou quando procurou o bem-estar do seu povo, ele abraçou a Deus e se aderiu a Ele, perguntando e indagando Dele repedidas vezes com grande anelo.] Este livro foi escrito em Judá cerca do ano de 626 a.C.
O tema: O Deus que odeia as iniqüidades julgará, mas o justa viverá pela fé.
O contexto: [O livro de Habacuque é muito similar ao livro de Naum; ambos tratam sobre o juízo de Deus sobre o inimigo do povo de Deus. Naum profetizou o fim de Asiria, enquanto que Habacuque previu o fim de Caldea.
O pensamento central: Deus não tolera o pecado, mas a execução do Seu juízo se dará em tempo oportuno, como um plano e em etapas. Mesmo quando Deus se aborrece, Ele se lembra de Sua misericórdia (3:2), porque Ele sabe que o justo vive por fé. Que maravilhoso evangelho!
O esquema geral: Habacuque perguntou a Deus porque não escutava sua oração e não julgava o pecado. Deus lhe mostrou que iria usar os cruéis caldeus para levar a cabo Seu juízo sobre Israel. Logo, Habacuque perguntou outra vez, como podia o Deus justo e Santo usar os caldeus – um povo muito pecaminoso – para julgar a Judá? Deus lhe mostrou que conhecia a pecaminosidade dos caldeus e que os julgaria com fogo. Mas que “o justo por sua fé viverá” (2:4). Ao final, Habacuque louvou a Deus, porque foi cheio e satisfeito por Ele.
Sessões: 1) o primeiro diálogo (cap. 1); 2) o segundo diálogo (cap. 2); 3) a canção de Habacuque (Cap. 3).

LIVRO DE SOFONIAS

O autor ou os autores, o lugar e o tempo: [Sofonias filho de Cusi, filho de Gedalias, filho de Amarias, filho de Ezequias (Sf. 1:1) foi um príncipe na casa real de Judá. Seu nome significa “Jeová esconde”.] Os eventos descritos neste livro ocorreram em Judá em torno do ano 630 a.C.
O tema: A idolatria e a contaminação resultam em juízo, e a destruição dos ídolos resulta em salvação.
O contexto: [Sofonias, da mesma época de Habacuque e Jeremias, profetizou nos dias de Josias, rei de Judá. Josias não o fez completamente; de modo que alguns ídolos permaneceram. Por isso Sofonias falou a palavra de Deus dizendo: “Estenderei a mão contra Judá e contra todos os habitantes de Jerusalém; exterminarei deste lugar o resto de Baal, o nome dos ministrantes de ídolos e de seus sacerdotes; os que sobre o eirado adoram o exército do céu” (Sf. 1:4-5). Sofonias estava na casa imperial assistindo e guiando o jovem rei Josias em sua busca por Deus. Profetizou que Deus castigaria as nações, faria com que o povo o invocasse e o servisse, e restauraria a nação de Israel (3:8-20).]
O pensamento central: O Deus zeloso: 1) repreende a maldade da idolatria; 2) alerta sobre o dia iminente de Jeová; e 3) prediz a benção da era vindoura do reino.
O esquema geral: Manasses e Amom, os dois reis mais perversos de Judá, haviam levado o povo a adorar ídolos e abandonar Deus. Sofonias advertiu a Judá que o juízo do deus justo e santo, embora houvesse sido suspendido durante os anos do rei Josías (2 Cr. 34: 24-28), seria efetuado sobre Judá. O juízo se efetuaria sobre os remanescentes: os remanescentes dos sacerdotes e adoradores de Baal seriam totalmente destruídos, e o remanescente da casa de Judá, depois de ser castigado seria abençoado e prosperaria. Alguns adoravam a Jeová e a Milcom, deus de Amom (Sf. 1:4-5). Mas Deus é um Deus ciumento, e nunca tolera a transgressão. Assim, o juízo que Ele prometeu, veio quando a Babilônia invadiu a Judá e virá em plenitude no último dia. Esse castigo é a prova do amor de Deus. Assim como Habacuque, este livro termina com uma canção muito doce. Embora de ênfase aos juízos, esta cheio de promessas (3:14-17). “Então, darei lábios puros aos povos, para que invoquem o nome do Senhor e o sirvam de comum acordo” (3:9). Isto se cumprirá no reino vindouro, mas agora, na igreja, temos um antegozo (Rm. 15:5-6).
Sessões: 1) o juízo (Sf. 1:1-3:8); e 2) a salvação (3:9-20);

LIVRO DE AGEU

O autor ou os autores, o lugar e o tempo: [Ageu, quem viveu o mesmo tempo que Zacarias (Es. 5:1), falou por deus no segundo ano do rei Dario. Seu nome significa “mais festas” ou “as festas de Jeová”. Isto mostra quanto ele anelava um precoce regresso a sua terra para restaurar as festas de Deus.] Os eventos descritos neste livro ocorreram em torno do ano 520 a.C., em Jerusalém, em um período de três meses e vinte e quatro dias.
O tema: edificar a casa de Deus, rejeitando nosso desanimo e interesse pessoal.
O contexto: [Durante os anos em que a reedificação do templo santo foi interrompida, os filhos de Israel começaram a edificar formosas casas para si mesmos e gradualmente se esqueceram da edificação do santo templo. Além disso, a oposição e os obstáculos vindas do inimigo aumentaram continuamente, e a desolação e a seca continuaram assolando a terra. Por isso, o povo de Israel concluiu que o tempo para edificar a casa de Jeová não havia chegado (Ag. 1:2,4,6,10). Foi por estas circunstancias que os profetas Ageu e Zacarias se levantaram para proclamar a palavra de Deus e animar aos israelitas que haviam regressa do cativeiro, e que terminassem a reedificação do templo santo de Deus.]
O pensamento central: 1) em sua vida e seu serviço, os crentes devem sempre dar a Deus o primeiro lugar; 2) devemos buscar primeiramente “Seu reino e Sua justiça e as demais coisas vos serão acrescentada” (Mt. 6:33); 3) Portanto, amados irmãos, sede firmes, inabaláveis e sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que, no Senhor, o vosso trabalho não é vão” (1 Co. 15:58).
O esquema geral: [Deus repreendeu ao povo por meio de Ageu, dizendo-lhes que reconsiderassem seus caminhos, e reconsiderasse enquanto os desastres e as calamidades que lhes haviam sucedido, e que não permitissem que a casa ficasse deserta, senão que subissem ao monte trouxesse madeira e edificassem a casa de Deus. Assim, Zorobabel filho de Salatiel, e Josué filho de Jozadaque, sumo sacerdote, co todo o remanescente do povo, obedeceram a voz de Jeová seu Deus (Ag. 1:2).
Logo Deus falou por meio de Ageu o profeta para incentivar o povo que fossem forte e trabalhassem na terminação da reedificação do povo de Deus. “Ora, pois, se forte, Zorobabel, diz o senhor, e se forte, Josué, filho de Jozadaque, o sumo sacerdote, e tu, todo o povo da terra, se forte, diz o Senhor, e trabalhai, porque eu sou convosco, diz o Senhor dos exércitos” (A.g 2:4).
Sessões: 1) o castigo e o animo para o povo preguiçoso e egoísta (cap. 1); 2) a profecia sobre o templo santo durante a era do reino (2:1-9); 3) a advertência enquanto as transgressões (2:10-19); 4) a promessa do Messias (2:20-23).


LIVRO DE ZACARIAS

            O autor ou os autores, o lugar e o tempo: [Zacarias, filho de Baraquias, filho de Ido (Zc. 1:1), nasceu na terra do cativeiro, e para sua terra com Zorobabel. Ido foi um dos que voltaram com o primeiro grupo de sacerdotes (Nm. 12:4, 16); assim, Zacarias foi tanto profeta como sacerdote (Zc. 7:3-4), igual a Jeremias e Ezequiel.
            Ido significa “um tempo observado”; Berequias significa “bendito de Jeová”; e Zacarias significa “lembrado de Jeová”. Estes três nomes juntos significam “Jeová recorda e bendiz o tempo observado”. Certamente no dia observado Deus recordará e bendirá Seu povo.] Este livro foi escrito em Judá em torno do ano 529 a.C.
            O tema: a importância de Cristo na restauração de Deus.
            O contexto: Ageu e Zacarias forem profetas no mesmo tempo, depois do regresso do cativeiro. Eles expressaram as mesmas profecias pelas mesmas circunstancias, e fortaleceram a Zorobabel, a Josué e ao povo da terra para a obra de reedificação, e no tempo, lhes transmitiram a esperança da restauração e a glória futuras.
            O pensamento central: O amor e o cuidado que Deus tem para com o Seu povo garanti que Ele os bendirá e os recordará  no tempo observado.
O esquema geral: [Com o propósito de Zacarias fortalecer a obra de reedificação do templo santo ao prever o sucesso, Deus lhe deu uma série de visões no começo das profecias narradas em seu livro.]
            A primeira visão mostra que Deus concedeu Sua misericórdia ao Seu povo para que sua casa fosse reedificada. A segunda visão mostrou as ferramentas usadas por Deus para eliminar os inimigos de Israel. A terceira visão mostrou que Cristo, Aquele que envia e é enviado, escolhera a Jerusalém, e moraria no meio dela. Na quarta visão [Deus levantou a Cristo como Renovação da vida e como a pedra com os sete Espíritos de Deus (sete olhos – 4:10; Ap. 5:6), e o julgou na cruz para que tirasse a iniqüidade de Israel. A Renovação, Cristo, quem esta cheio do Espírito de Deus, também chegou a ser as roupas que veste Israel como justiça para que viva na presença de Deus. A quinta visão mostra que Israel purificado brilhara como um candelabro ente as nações. Nesta visão [as duas oliveiras, por uma parte, representam a Josué e a Zorobabel, quem edifica e restaura o testemunho de Deus por meio do Espírito de Jeová; e por outra, denota as testemunhas mencionadas em Apocalipse 11, os quais praticam a palavra estando cheios do Espírito.] Também mostra que Cristo é a pedra da edificação do templo de Deus. A sexta visão mostrou que Deus quer limpar seu povo mediante Sua lei e  Sua justiça. A sétima visão mostrou que o povo tinha que devolver todas as coisas babilônica a Babilônia. A oitava visão mostrou que as nações seriam julgadas e que este juízo lhes fará ver e edificar o templo de Deus.
            Zacarias também profetizou vários aspectos da vinda de Cristo (Zac. 9:9-10; 11:12-13; 12:1-14; 13:1, 6, 7; 14:2-5, 12-15).
            Sessões: 1) A mensagem dada durante a edificação do templo (caps. 1-8); e 2) A mensagem dada depois da edificação do templo (caps. 9-14).




LIVRO DE MALAQUIAS

            O autor ou os autores, o lugar e o tempo: [Malaquias, cujo nome significa “Meu mensageiro”, foi o último dos profetas.] Ele profetizou em Jerusalém em torno do ano 434 a.C.
            O Tema: a era do antigo testamento, a era da lei, termina com uma maldição, e era do novo testamento, a era da graça, começa com a apresentação de Cristo.
            O Contexto: [durante esse tempo, 1°, o templo santo já havia sendo reconstruído e o oferecimento dos sacrifícios já havia sido restaurado (Ml.1:6-10); segundo, o zelo dos sarcedotes no serviço a Deus havia se esfriado gradativamente (compare Ml. 1:6 com Nm. 13:14); terceiro, o povo havia deixado de trazer seus dízimos a casa do Tesouro (compare Ml. 3:8 com Nm. 13:10-12); quarto, o povo havia se casado com mulheres pagãs (compare Ml. 2:11 com Nm. 13:23-25); e quinto, é o cumprimento inicial da profecia em Malaquias 3:1-5 provavelmente se refere a Malaquias e a Neemias inicialmente.]
            O pensamento Central: lembrar o amor do Senhor se arrependesse dos pecados, voltar-se a Deus e esperar a vinda do Senhor.
            O esquema Geral: Malaquias repreende e admoesta o povo de Israel por suas maldades depois da reconstrução do templo santo e da cidade santa. Logo, previu a vinda de Elias o profeta e de Ruan o Baltista. Ao final previu a segunda vinda de Cristo.
            Sessões: 1) o zelo de Deus para com Israel (1:1-5); 2) o castigo de Deus sobre as iniqüidades dos sarcedotes (1:6-2:9); 3) o castigo de Deus sobre as iniqüidades do povo (2:10-17; 3:7-15); e 4) a revelação de Deus do dia de Jeová (3:1-6, 16-18; 4:1-6).


          A mensagem de Malaquias termina a era da lei do antigo testamento e apresenta ao maior mensageiro, o mensageiro da aliança (Ml.3:1), ao Senhor Jesus, quem outorga a graça. Com tudo, Malaquias só pode apresentar o Senhor Jesus, mais não pode trazê-lo. Portanto, suas palavras de conclusão ainda se falam no contexto da maldição (4:6), o qual era o terrível resultado da era da lei.
            Entre o livro de Malaquias e o evangelho de Mateus houve um espaço e um silêncio de aproximadamente quatro séculos. Ainda que, os leitores da bíblia vêem definitivamente que existe uma maravilhosa conexão e correspondência entre ambos os livros. As coisas que foram mencionadas ao final de livro de Malaquias também são mencionadas no começo de Mateus, a saber, o mensageiro da aliança e Seu percussor (Ml. 3:1; 4:2, 5; Mt. 1-3).


CEAPE



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